Há bastante tempo tem-se ouvido à exaustão no mundo ocidental, governado pela social democracia, o verbo regulamentar e taxar.
A Internet e as redes sociais trouxeram bilhões de pessoas para o mundo seletivo, até então fechado e controlado das informações. Pessoas que não tinham acesso ao contraditório, às divergências de opiniões, de repente, descobriram que podiam, elas mesmas, divergir do que era publicado, podiam participar e também divulgar informações, tirando o monopólio dos tradicionais veículos de comunicação, em especial da imprensa dita tradicional.
Isso deveria ser comemorado e incentivado, como foi na invenção da prensa de Gutenberg, que tornou a literatura mais acessível, e espalhou a informação, beneficiando a todos e especialmente a imprensa.
Foi um avanço, uma conquista.
Com o advento da Internet e das redes sociais, guardadas as devidas proporções, estamos vivendo a descoberta de uma nova “prensa de Gutenberg”, que também deveria ser comemorada.
Mas infelizmente não é o que acontece. Há uma cruzada contra a expansão das informações na rede mundial, patrocinada pela imprensa dita tradicional e pelos governos da esquerda social democrata do mundo ocidental.
Parece contradição, mas não é.
A social democracia de plantão no poder se uniu à imprensa tradicional, e juntas passaram a defender a regulação das redes sociais, com argumentos os mais diversos, todos com a finalidade de censurar, mas dizendo defender a democracia.
Uma blasfêmia disfarçada.
A imprensa que se beneficiou da prensa de Gutenberg na metade do século XV, agora que limitar o avanço da Internet e as redes sociais — que podemos até chamar de segunda descoberta da prensa de Gutenberg do século atual.
Para a imprensa tradicional é uma incoerência à 10.a potência dizer que está defendendo a democracia.
Ora, façam-nos o favor, não sejam tão hipócritas.
É óbvio que há problemas nas divulgações de informações, maledicências, narrativas tendenciosas, e outras coisas reprováveis, mas isso também aconteceu na invenção da prensa, e sempre vai acontecer, independente da época ou de qualquer outros motivos, afinal, nós, humanos, não somos anjos.
O fato é que a imprensa viu-se perdendo o controle da informação, que sempre foi dirigida por interesses, por quem paga mais e mais necessita de narrativas para tergiversar e esconder realidades, que é o que faz esquerda social democrata. A única saída foi a social democracia, supérflua e vazia de realizações concretas para a população, unir-se à imprensa tradicional, esta ávida por manter o domínio da situação. Juntas iniciaram uma cruzada contra o que batizaram de desinformação, fake news, como se isso tivesse surgido no mundo com o advento da Internet e das redes sociais.
Um argumento que não se sustenta, e tenta esconder o verdadeiro motivo da cruzada contra as redes sociais, que é censura, disfarçada de defesa da democracia.
Repetindo, uma blasfêmia.
A cruzada tem várias frentes de combate, mas a censura e a sanha arrecadatória são as principais por razões bem simples.
A imprensa defende os que propõem taxações e censuras às redes sociais, e com isso tentam legitimar atos duvidosos e pouco republicanos, criando narrativas favoráveis à ditaduras mais softs, disfarçadas de defesa da democracia, que mantém no comando das informações a dita imprensa tradicional, que obviamente, será regiamente recompensada pela social democracia no poder.
A liberdade não é uma doença, a censura e as punições pecuniárias não são o remédio, são o veneno.
A social democracia woke está preocupada única exclusivamente em manter-se no poder a todo custo. E neste momento de eleições, seus projetos de governo são ameaças contra os divergentes, que agora são chamados de lixo.
Os divergentes perceberam o jogo a tempo, e, agora, não é se, e sim quando será o velório da social democracia woke.
Para o bem da humanidade, questões subjetivas ficarão a cargo do indivíduo, e não de gabinetes de burocratas empedernidos e arrogantes.
T&D