“Contra tudo isso que aí está”, o “nós e eles”, e “herança maldita”, são expressões cunhadas pela esquerda brasileira com muito sucesso, diga-se de passagem…, ou seja, pegou, colou, e acabou ficando no imaginário da população mais incauta.
Temos também o “é golpe”, usado no impeachment de Dilma Rousseff.
Em todos esses momentos, a esquerda se declarou vítima de tudo, e ainda hoje usa esses argumentos para promover a separação da sociedade, causando uma cisão entre os santos, eles, e o restante da sociedade, nós, visto por eles como inimigos.
“Nós somos os santos, e eles são os vilões”, assim pensa a esquerda.
Esta cisão causou males irreparáveis na sociedade, pois criou um conflito de classes, uma disputa pelo subjetivo, que a esquerda se apegou com unhas e dentes, e conseguiu enganar os incautos, os ignorantes, com um discurso que promete o paraíso.
A destruição da realidade, com a promessa de uma utopia, vem carregada de dogmas e subjetividades, algo surreal.
Hoje, quando o debate político esquenta, esses mesmos que apoiaram esta cisão causada pela esquerda, reclamam dos perigos da polarização, mas esquecem que eles foram os co-autores do “nós e eles”, e ainda dizem que querem pacificar o país.
Vejam, como exemplo, os conflitos com indígenas, a disputa agrária, e a tática em culpar o Banco Central e a grandes fortunas pelos males que ela, sim, a esquerda, causou e causa na economia.
Espantosa é a coragem que eles têm ao afirmarem que vão pacificar o país. (?!).
Parecendo meio arrependidos, algumas figuras da social-democracia, criaram então, a suposta terceira via, que seria uma mistura de esquerda e direita, com posições mais amenas e fáceis de digerir.
Mas não deu certo, e jamais dará, haja vista que, para a esquerda, interessa a luta de classes, das minorias contra a maioria, a guerra entre gêneros, e preferências pessoais de foro íntimo sendo consideradas vítimas de tudo e de todos.
Interessa a destruição dos valores da sociedade, que foram responsáveis pela evolução humana até hoje, mas que, nas cabeças da esquerda, não podem existir.
Os valores subjetivos pregados pela esquerda mundial são a grande causa da deterioração da sociedade que existe hoje, simplesmente por não terem objetivos claros, e nem uma cronologia de implantação que sustente seus argumentos.
São promessas que se perdem no tempo e jamais serão alcançadas, pois tratam de coisas não palpáveis, e são apenas idéias de um paraíso que jamais existirá.
Em países como o Brasil, de baixa escolaridade, estas promessas atingem em cheio o público alvo com pouca instrução, e mesmo os mais instruídos que acreditam ser possível trocar a realidade pela fantasia proposta pela esquerda, cuja corrupção é natural, e deve ser aceita, ainda que a ferro e fogo.
Neste momento da história, estamos acompanhando o que realmente quer a esquerda, que nada mais deseja que é o poder a qualquer custo, incluindo vidas humanas, se assim eles acharem ser preciso.
Fraudes, miséria, fome, desemprego, muitas vidas já foram ceifadas pela ideologia que insiste em vender o paraíso, mas entrega o inferno aos incautos, e à toda a população.
Quanto menor o nível de conhecimento de um povo, maior será sua subserviência e dependência do estado.
O mundo atravessa momento político delicado, mas não é a esquerda que reduzirá os problemas. Aliás, vai aumentá-los, como o que está acontecendo na Venezuela, em estado avançado de deterioração, é um exemplo claro disso.
E o Brasil caminha na mesma direção.
Infelizmente.
T&D