A fé não tem absolutamente nada a ver com a queda de popularidade do governo.
As razões são bem mais palpáveis, e procurar reverter essa descida da ladeira da morte de popularidade, por meio de marketing, mas sem ações positivas para o país, não terá nenhum efeito.
Tentar usar única e exclusivamente a propaganda oficial em discursos vazios, e usando termos sacros em vão, poderá ter efeito contrário, aumentando ainda mais a percepção de incompetência do governo, e consequentemente, levando a queda de popularidade a níveis mais altos.
Não houve um plano de governo apresentado para a nação, a não ser a “picanha e a cervejinha”, que seria cômico, se não fosse trágico.
E não se governa uma nação com essa mentalidade de boteco.
O país precisa de rumos definidos em todos os setores da administração, principalmente em economia, que está completamente fora dos eixos, e a população sente no bolso a incompetência administrativa do governo da “picanha e da cervejinha”.
O marketing é realmente uma arma poderosa, mas quando se tem um produto com um mínimo de aceitação, e a vertiginosa queda de popularidade, mostra que o governo, como um produto, está sendo rejeitado por não entregar o que vendeu.
Apelar para o marketing, usando a fé do povo, além de heresia, poderá piorar ainda mais a situação já precária do governo.
O marketing é uma boa ferramenta se usada com bom senso.
E o bom senso diz, que a voz do povo é a voz de Deus.
T&D