EDITORIAL- Crise de confiança

É como se o Brasil estivesse parado no tempo.
Exemplo; Continuamos com a ultrapassada, onerosa e punitiva CLT, com a visão de governo estatizante e intervencionista da era Vargas, que só prejudica o desenvolvimento econômico e social do país, e o regime estatutário, que tem o condão de nivelar por baixo o funcionamento da máquina pública com suas intermináveis camadas de burocracia e corrupção, que tornam a vida do empreendedor empresário um verdadeiro inferno.
E, obviamente, com uma pitada exagerada de autoritarismo, em uma união promíscua e incestuosa entre executivo e judiciário, que quer, a todo custo, interromper o curso da história com inquéritos que transformam opiniões políticas em crimes hediondos, mormente se forem críticas às suas majestades da suprema corte, aí sim, complica geral, e os crimes se tornam perpétuos, os julgamentos sumários, e as punições na casa dos milhares de anos.
Vivemos na era do atraso e sem perspectivas de mudanças.
Neste momento, o Brasil atravessa uma crise de confiança total na condução da política econômica e os players do mercado já estão procurando outros portos mais seguros para atracar o capital e garantir remuneração mais adequada.
E não se trata de fugir de turbulências, pois o capital sabe como enfrentar tempestades, mas sim de confiança, haja vista que no Brasil atual, a combinação de incompetência administrativa e insegurança jurídica, são motivos de sobra para os investidores abandonarem o país.
Convenhamos, esta bagunça na condução do país, e a total insegurança jurídica, funcionam como um cartão vermelho aos investidores, e os resultados falam por si.
Sejamos honestos, o mercado deu um voto de confiança ao governo atual, tanto é verdade que muitos o apoiaram e até tentaram continuar apoiando, mas não dá.
Não há a menor possibilidade de continuar apoiando um governo que continua ancorado no passado, que se recusa a observar as mudanças na marcha da sociedade, adotando medidas ultrapassadas e perigosas, como estão fazendo neste momento.
Os resultados destas políticas temerárias, já desvalorizaram a moeda brasileira em 30% só neste ano de 2024, e pelo andar da carruagem, vai piorar ainda mais.
E como sempre faz o modelo esquerdista, estão os esquerdistas jogando a culpa em terceiros, demonstrando um grau de irresponsabilidade nunca visto antes na história deste país.
Para concluir perguntamos, quem, em sã consciência, investiria em um pais que não oferece um minimo de seguranças, política e jurídica?
E a resposta é simples, ninguém!
Ninguém vai investir no Brasil.
T&D