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EDITORIAL – De boas intenções o inferno está cheio

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Esta expressão circula há muito tempo, não se sabe ao certo sua autoria, mas ela é certeira.
O momento político e econômico no Brasil é delicado, e, a julgar pela postura do governo, vai piorar ainda mais.
No campo político, o governo está derrapando há tempos. Não consegue apoio do congresso em temas que lhe são caros, coleciona derrotas acachapantes, em sinal claro de que articulação política é fraca e ineficiente.
Mas para o país esta ineficiência é uma vitória, pois propostas do governo, via de regra, são perigosas para a economia e representam mais atraso político.
Infelizmente, na área econômica, o desastre anunciado está acontecendo bem antes do tempo previsto, como temos falado há tempos neste espaço.
As teorias econômicas de prancheta do governo são uma verdadeira catástrofe. Primeiro gastam o que não tem, ficam endividados, e, depois, saem à caça de arrecadação por meio de aumento de impostos. Essa demonstração de total irresponsabilidade com o dinheiro público causam problemas não só na economia, mas prejudicam toda a sociedade.
E não param por aí… Há também as irregularidades nos negócios do estado, que, por envolver grandes cifras, tornam-se atraentes para figuras reconhecidamente duvidosas, e os casos são vários até agora.
O ministro da fazenda, desde o início, vem demonstrando desconhecimento total do cargo que ocupa, tanto por decisões equivocadas, como por palavras proferidas.
Recentemente em Davos, Suíça, naquele famoso fórum decadente de debates, o ministro brasileiro disse coisas absolutamente desconectadas da realidade, e, mais recente, continou (e continua) insistindo na asneira de taxar grandes fortunas como solução para todos os problemas da humanidade.
Como as percepções são sombrias, surgem, neste momento, opiniões em algumas áreas da economia segundo as quais o ministro deveria ser apoiado, que deveríamos estender-lhe a mão. Há até quem diga que ele tem boas intenções e está tentando acertar…, mas é o chefe imediato não deixa que tudo seja feito da maneira correta.
Evidente que isso não é verdade, pois os acontecimentos negativos de hoje foram desenhados antes da posse, com aquela proposta de aumentar gastos acima do teto.
Portanto, não é verdade que existam boas intenções no governo, e tampouco entre seus integrantes, e menos ainda no ministro da fazenda, que, neste momento, tenta desvincular sua imagem do desastre anunciado deste governo.
Não há inocentes, e muito menos menos boas intenções no governo, haja vista os escândalos envolvendo grandes cifras, e a incompetência administrativa que estão levando o
país para o buraco.
Logo após a posse havia uma sensação de paixão dos apoiadores do governo, hoje, porém, o que se vê entre a maioria da população é uma decepção total, e uma desesperança no futuro, isso em apenas 18 meses de governo.
Como disse Sêneca, “a paixão logo decai, mas a razão é inalterável”.
E a razão nos diz que o futuro poderá ser bem mais sombrio, com muito choro, e ranger de dentes.
E isso é muito triste.

T&D

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