Segundo publicações na imprensa, as contas do governo estão negativas em R$ 105 bilhões no acumulado em 2024.
Detalhe: 2024 nem acabou ainda, faltam 2 meses para o final.
Então, este tal de acumulado deve ser até outubro, e isso significa que o rombo nas contas públicas vai aumentar ainda mais.
Em aritmética simples, seguindo o raciocínio de dividir e depois multiplicar pelos 2 meses que ainda restam em 2024, o rombo deverá ter um aumento de mais de 20 bilhões. E o tal de acumulado vai saltar para casa dos 122 bilhões, ou mais, haja vista que o tal corte de gastos que deveria vir, não veio e provavelmente não virá. Se vier, seus efeitos podem não servir para nada, pois o governo continuará gastando à descoberto, dada a sua natureza irresponsável em tudo.
Tanto é verdade que o BC elevou as taxas de juros em 0,50 ponto percentual para 11,25% ano, já precificando que cortes de gastos não serão suficientes para conter a inflação e cumprir a meta fiscal — isso se houver cortes, pois não é da natureza do lulopetismo cortar gastos.
Nunca foi, e nunca será. Portanto, o horizonte é sombrio.
Na iniciativa privada, quando uma empresa está com dificuldades, a regra é cortar gastos para garantir a sobrevivência do negócio. Isso deveria ser uma regra geral, incluindo o setor público. No Brasil não é assim, é exatamente o contrário, pois a sobrevivência, para o governo de plantão, parece não importar nem um pouco.
A população, que é avalista da dívida, que se dane!.
Para nós, a irresponsabilidade fiscal do governo não é nenhuma novidade, e não deveria ser para ninguém que tenha pelo menos meia dúzia de neurônios para raciocinar.
Mas infelizmente a falta de neurônios parece ser mais comum do que se imagina, pois o desejo de entregar o país para irresponsáveis foi grande demais.
Tão grande que mesmo com as contas se deteriorando dia após dia, há quem apóie esta excrescência administrativa, provando que não teremos futuro, e que o desastre econômico é só uma questão de tempo, talvez dias, para tristeza especialmente dos mais pobres, sem condições de defesa.
Matemática é uma ciência exata, e mesmo narrativas bem feitas e bem pagas, não vão adiantar nada. Histórias da carochinha não vão reduzir taxas de juros, não vão reduzir inflação e não vão atrair investimentos. Aliás, junto com a insegurança jurídica, vão afugentar o capital, e, assim, estamos fadados ao eterno subdesenvolvimento, coroados com baixa produtividade, subempregos, muita pobreza, com assistencialismo de quarto mundo e sem liberdade, parecidos com Cuba e Venezuela.
O governo, se cortar gastos, sofrerá com o peleguismo sindical que só sabe exigir e gastar, e com isso arrisca a governabilidade próxima de zero que ainda tem, e o país pára. Se continuar gastando desenfreadamente, que é o mais provável, as taxas de juros disparam, subirão ainda mais, e o risco país idem.
Estamos em uma encruzilhada, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O modos operandi do esquerdismo incompetente é assim mesmo e todos os caminhos levam ao fracasso.
A julgar pelo silêncio da imprensa, deve ter muita gente feliz e até comemorando o fracasso. Dobram a aposta, errada, como sempre.
E ainda querem mais do mesmo, que o líder dessa aposta tresloucada seja reeleito em 2026.
Como já disse Roberto Campos, “O Brasil não tem a menor possibilidade de dar certo”.
T&D