E o ditador Nicolás Maduro foi novamente reeleito presidente da Venezuela.
Para nós, nenhuma surpresa.
Surpresa seria se tivesse sido derrotado, neste caso sim, haveria surpresa geral.
Nicolás Maduro, ex motorista de ônibus que chegou à presidência da república, agora irá dirigir a Venezuela com mãos de ferro por mais 6 anos, e provavelmente mais 6, e mais 6, e mais…
No final de 2021, houve o encontro da democracia progressista no México, e no documento final, um dos objetivos era a eleição do companheiro Lula no Brasil.
E conseguiram, em 2022, Lula foi eleito, segundo o TSE, com 50,83% dos votos válidos, e ontem, dia 28 de Julho de 2024, Nicolás Maduro foi eleito com 51,2% dos votos válidos, segundo o TSE venezuelano.
Número bem parecidos, que dão a impressão de eleições disputadíssimas.
Nicolás Maduro, o eterno ditador e novamente presidente da Venezuela, declarou pouco antes da eleição, que o sistema de votação venezuelano é auditável por ser em cédulas de papal, e muito melhor que o do Brasil que são em urnas eletrônicas inauditáveis.
As palavras do ditador, para desespero dos apaixonados pelas urnas eletrônicas invioláveis e inauditáveis, significa que as eleições venezuelanas são mais limpas e justas que as do Brasil, cujos resultados não podem ser auditados.
É isso mesmo, o ditador Nicolás Maduro, disse com todas as letras, acentos e pontuação, que as eleições brasileiras não são limpas e justas.
E o pior de tudo isso, é que o ditador venezuelano tem razão, as eleições brasileiras não são auditáveis.
O Brasil é pior que a Venezuela.
“Uma vergonha”, diria Boris Casoy.
Uma vergonha a 10a potência para o Brasil, especialmente para os apaixonados por eleições pouco transparentes, e em especial aqueles que foram ao congresso nacional lutar por eleições sem auditorias, e foram muitos que defendiam essa arbitrariedade, desde políticos, a imprensa, e até tribunais superiores, que inclusive ameaçavam quem criticasse o inviolável sistema votação brasileiro.
Era considerado ameaça à democracia, e sujeito aos rigores de uma lei que não existe, coisa de ditaduras.
O Brasil, nas palavras de Nicolás Maduro, é pior que a Venezuela.
Ainda segundo Nicolás Maduro, as eleições brasileiras são impossíveis de serem auditadas, mas na Venezuela são em cédulas de papel e, portanto, auditáveis.
Se não contestaram legalmente as eleições brasileiras nas urnas inauditáveis, não vão contestar a da Venezuela que são em cédulas de papel.
Para concluir, parece que as urnas eletrônicas do sistema eleitoral brasileiro, nas palavras de Nicolás Maduro, deram início a eleições duvidosas, cujos resultados devem ser aceitos sem questionamentos, sob pena de ser condenado por “ataques a democracia”, tanto na Venezuela, como no Brasil.
Aliás, aqui no Brasil, e na Venezuela, a “democracia” tem condenado muita gente a prisão por “atos anti democráticos”.
Agora, com esta declaração de Nicolás Maduro, sobre as urnas eletrônicas inauditáveis e invioláveis, o Brasil é oficialmente pior que a Venezuela.
Isso é muito triste.
T&D