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EDITORIAL- E agora, como é que fica?

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Em meados de 2022, pouco antes das eleições, foi divulgada uma “Carta/Manifesto pela democracia”, ou, como ficou subentendido na época, “Carta/Manifesto pró Lula”, cujos signatários eram todos figuras de proa da sociedade, ou, no popular, gente famosa, tida em altíssima conta por eles mesmos, “of course”, e também pela imprensa, é claro, que se deliciou com manchetes/propagandas, e se empenhou com sangue, suor e lágrimas pela eleição do governo atual.
Ontem, em um desses grandes veículos de imprensa, centenário, diga-se de passagem, publicou matéria com o título, “setores variados da economia estão rompendo publicamente com o governo Lula 3”.
O que chamou a atenção foi o adjetivo “variados” no título, que segundo o dicionário, tem também variados significados, e entre eles, “muitos, diversos, grande quantidade”, e até mesmo “incontáveis”.
Significa portanto, que signatários da tal “Carta/Manifesto pela democracia” de 2022, estão inclusos nestes variados setores que publicamente estão rompendo com o governo Lula 3.
Cabe agora perguntar a estes variados setores que estão rompendo com o governo, o que eles pensavam e esperavam do governo, quando assinaram a “Carta/Manifesto pró Lula” em 2022?
Baseado no histórico, não dá, simplesmente não dá, dizer que achavam que o governo petista seria razoavelmente bom.
Dizer que não sabiam que seria como está, de maneira inocente, fica ainda pior, já que representam “variados setores da economia”, que obviamente, são comandados por pessoas capacitadas, que supostamente, tem boa capacidade de raciocínio.
Pelo menos é assim que são vistos.
Bem, pelo menos, era assim que eram vistos, haja vista que agora, e só agora, é que os variados setores estão conseguindo raciocinar com um pingo de lógica, e chegando a conclusão que não deveriam, jamais, terem sido signatários da Carta/Manifesto pró Lula de 2022.
Mas agora é tarde, a “inês é morta”, e o arrependimento sempre chega atrasado, na hora do velório.
Estes variados setores da economia podem se dar ao luxo de romper com o governo, pois tem capacidade financeira para sobreviver, mas e o cidadão comum, e o pobre, que às vezes, não tem sequer trabalho para se sustentar?
E agora, signatários da Carta pró democracia de 2022, e setores variados da economia de hoje, como é que fica o pobre, que não pode romper com o governo?
E agora, como é que fica?

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