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EDITORIAL – Fora de propósitos

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O governo do Presidente Lula ainda nem chegou a metade e já circulam rumores sobre a diminuição de suas chances para uma possível reeleição em 2026.
Parece estranho, mas é exatamente isso que surge na imprensa vez por outra. Um mandato que cumpriu apenas 35% do tempo já dá motivo para esse tipo de debate na imprensa, incluindo aí as inevitáveis pesquisas eleitorais.
É curioso que não se discutam os planos de governo pré-estabelecidos, ou que não se apresentem, e tampouco se façam publicidade, de inaugurações costumeiramente cheias de pompas e circunstâncias, com extensa cobertura desta mesma imprensa, pois elas não os há. Em conseqüência, a ausência permite que se discutam a sucessão e a diminuição das chances do ocupante do Palácio do Planalto.
Talvez a explicação para a discussão extemporânea seja a falta de realizações do mandatário atual, por isso, e assim, a imprensa ocupa-se de assunto tão prematuro.
O Brasil não está em uma boa condição econômica e política. Nosso País ainda é considerado um país em desenvolvimento, portanto há problemas bem mais urgentes a serem enfrentados.
Caso continuemos com baixa produtividade, endividamento público crescente, e, o que é pior, numa economia estatizante e intervencionista, logo deixaremos a condição de terceiro mundo, e entraremos para o seletíssimo grupo do quarto mundo, mesmo com a pujança do agronegócio, e as riquezas ainda inexploradas do nosso território.
As discussões que permeiam o debate sucessório não ajudam em nada o nosso desenvolvimento, haja vista que a expressão “a retomada do crescimento” é dita quase que desde sempre, e nunca foi de fato retomada, pois nunca sequer foi iniciada.
Um país com o potencial do Brasil, cujo governo e sua equipe econômica só se ocupam em procurar cobrir rombos nas contas públicas, e aumentar impostos, jamais retomará qualquer crescimento, a não ser, neste caso, ver o crescimento da pobreza e da desigualdade social.
Não é com discussões fora de hora e de propósitos que deixaremos de ser uma nação terceiro-mundista, e muito menos com intervencionismo e mentalidade estatizante que retomaremos o crescimento.
A julgar pelas decisões atuais, que já deram errado aqui mesmo no Brasil, e em passado bem recente, estamos em fase adiantada da retomada do atraso, com as tristes consequências que todos conhecemos.
No Brasil de hoje, até as discussões e o debate são fora de propósitos. Deve ser por isso que somos, e provavelmente seremos, sempre terceiro mundo, pois nos comportamos como tal.

T&D

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