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EDITORIAL – IDÉIAS ERRADAS (PARTE 2)

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Todas as idéias ruins, em algum momento no passado, já foram consideradas boas.
Na verdade, algumas péssimas idéias já foram tidas e havidas como solução para tudo, mas quando postas em prática revelaram-se inócuas e causaram ainda mais problemas, tanto que tiveram de ser abandonadas.
Deveriam ser abandonadas, mas infelizmente não é o que acontece no Brasil. Não se sabe ao certo por quais motivos péssimas idéias continuam, insistentemente, sendo postas em prática, sabendo que os resultados serão muito ruins.
O ser humano é um poço de contradições, e saber por quais motivos insiste em acreditar em idéias impraticáveis, distante da razão humana. Isso parece um mistério.
A contradição humana e até aceita como explicação para muitos casos, afinal, “não é nada democrático obrigar a pensar, quem não quer raciocinar”, já dizia Roberto Campos, e com razão.
Mas compreender os motivos pelos quais ainda insistem no modelo político da esquerda, parece impossível. No caso do Brasil, esta insistência beira as raias da loucura.
Sim, beira as raias da loucura saber, por meio de fatos, que o modelo atual seria desastroso, e mesmo assim, insistir não faz o menor sentido e está muito além da razão humana.
O momento que vive o Brasil hoje, é extremamente delicado, tanto do ponto de vista político como econômico.
Do ponto de vista político, temos um governo sem apoio no congresso e com uma relação incestuosa com o judiciário que transformou o país em um manicômio sem jurisprudência, onde as decisões são tomadas de acordo com as conveniências desta relação promíscua extremamente prejudicial ao país e na maioria das situações, não se sabe quem, de fato, governa o pais.
As inseguranças politica e jurídica, afastam investidores e levam o país para esta confusão que insistem em chamar de democracia.
Na economia, a bagunça é tamanha, que já se sabe que teremos mais duas altas de juros, com um ponto percentual cada, significando que pode ser ainda pior do que se imagina.
O Real, a moeda brasileira, teve uma das maiores desvalorizações do mundo em 2024, isso significa que o valor dos ativos em poder da sociedade despencou e o Brasil está valendo menos, está cada dia mais barato.
A politica fiscal em andamento está tornando o Brasil num país sem valor, em função da desconfiança na condução da economia e da total insegurança jurídica.
O ser humano é circunstancial em situações inéditas, mas se tem experiência que determinadas idéias são ruins, não há motivos para insistir, pois os resultados podem ser devastadores.
Insistir em idéias reconhecidamente ruins, deixa de ser aceito pela razão prática e as explicações passam a ser sobrenaturais, muito distantes da razão, que supostamente nos diferencia dos irracionais.

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