O Brasil utiliza menos de 8% do território para a agricultura e é o maior exportador mundial em pelo menos 5 produtos do agro.
Uma posição invejável em um espaço tão pequeno do território.
Já imaginaram chegarmos a apenas 12% do território para o agro, com a produtividade que temos e a capacidade de duas safras ano?
Pois é, se chegarmos isso, o agronegócio europeu estará sepultado há muito tempo.
Apenas como ilustração, de cada 5 copos de suco laranja consumidos no mundo, 3 são brasileiros, e 25% do café arábica do mundo são de Minas Gerais, ou seja, só um estado brasileiro tem participação desta envergadura no mundo.
Dá pra imaginar o que significa isso?
E tem algo de muito especial nisso tudo.
O Brasil é a última fronteira que o capitalismo tem para investir e multiplicar o capital em velocidade de cruzeiro, pois não se trata unicamente do agronegócio as nossas oportunidades de lucro, temos muito, mas muito mais mesmo.
Vejamos, o nosso turismo é sub-explorado, nosso mercado interno é um gigante adormecido, nosso subsolo tem riquezas ainda imensuráveis, nossa costa cabem portos de norte a sul, nossos rios tem capacidade de navegação fora da curva, e tem mais, muito mais.
Mas temos um problema, na verdade, um problemão… Temos um governo e um establisment que ama o atraso e não quer que a riqueza seja explorada e dividida com a população.
Os exemplos podem ser vistos no governo atual retrógrado, o judiciário invasor de competências e a insegurança jurídica próprias de países de 4⁰, 5⁰ ou seja lá que mundo do atraso queiram.
O ocidente do hemisfério norte, especialmente a Europa, se quiser recuperar o poder de influência de outrora, precisa deixar a picuinhas de lado e pensar seriamente em sair na frente e aproveitar estas oportunidades antes que algum “dragão” tome conta de tudo.
E é bom que aos europeus revejam suas posições ambíguas e comecem a agir imediatamente, começando, por exemplo, a exigir, além da jabuticaba (que é muito saborosa), respeito total ao verdadeiro estado democrático de direito e a segurança jurídica do nosso País, fundamental para aproveitar dividendos, reinvestir e remunerar adequadamente o capital.
Não sejam tolos, parem de picuinhas e sejam pragmáticos, o “dragão” não está brincando de casinha, e a Europa tá provando o gosto amargo disso.
Vão deixar o bonde passar e aí será tarde.
T&D