“Já disse várias vezes que a trajetória fiscal dos EUA é insustentável”
Frase dita por Jerome Powell, chairman do FED Federal Reserve (Banco Central dos EUA).
A capacidade de endividamento do setor público mundial está no limite, esgotada, inclusive a dos EUA, conforme declarou, baseado em fatos, o big boss do FED, Mr. Powell.
Mas nos EUA, apesar de preocupante, a situação geral da economia é sustentável, por ter uma capacidade quase infinita de rolagem da dívida. São a maior economia do mundo, donos da moeda de referência mundial, e, mais importante de tudo, é uma democracia, que, apesar dos pesares, inspira confiança, especialmente jurídica.
A confiança, a fidúcia, é fundamental, aliás, é vital.
Mas a declaração de Mr. J. Powell, deve, ou deveria, acender a luz de advertência no mundo, especialmente no Brasil, que está com as contas públicas no vermelho e subindo descontroladamente, sem perspectivas de melhoras no horizonte.
O big boss do BC brasileiro, Sr. Roberto Campos Neto, também já declarou que a situação por aqui não é nada confortável.
Infelizmente, o governo brasileiro, não tem a visão e competência necessárias para analisar a conjuntura mundial desfavorável ao endividamento e cortar despesas.
Estão tentando, depois da porta arrombada, trocar a fechadura… providencia que não adianta, pois não há como recuperar o que já foi.
O modelo de gestão da esquerda, historicamente, é estimular a demanda com endividamento público, sem a contra partida da oferta, um erro crasso, que nunca deu e jamais dará certo. Mas os “progressistas” insistem nos mesmos erros, sonhando que desta vez dará certo.
Não deu, e não dará certo nunca, e os resultados são conhecidos.
O pior é que acreditaram, e ainda há quem acredite, e continuam apostando no erro, talvez por ignorância, ou por interesses pouco republicanos.
Já a nova Argentina de Javier Milei, por meio de medidas fiscais corretas, inverteu completamente a trajetória da dívida pública, e em todos os meses deste 2024, obteve superávit fiscal, e o resultado foi a confiança do mercado doméstico e internacional, com menções positivas de investidores e órgãos multilaterais como o FMI, por exemplo.
A Argentina de Javier Milei deve ser o único país do mundo ocidental hoje, que está fazendo a lição de casa na questão fiscal e recuperando rapidamente a confiança perdida nas desastrosas administrações do cruzamento do kirchnerismo com o peronismo, que resultou em tragédia econômica e social ao país de la plata.
A recuperação europeia, muito provavelmente exigirá um novo plano Marshall, mas não será nada facil, se considerarmos as declarações de Mr. Powell, do FED, e Mr. Donald Trump, pelo que se pode observar, também não parece simpático a sacrificar os EUA, para socorrer a UE pelos desastres administrativos de Bruxelas.
Donald Trump tem razão. Já o dragão asiático, motor de 12 cilindros da economia mundial, agora está a velocidade de um 4 cilindros de baixa potência, haja vista que a renda percapita por lá é baixa e também esta emitindo divida, portanto, as dúvidas são bem maiores que as suposições positivas.
E ninguém vai correr riscos de emprestar indiscriminadamente a nações de baixa renda, que é um limitante de consumo e pode-se, neste caso, incluir todo sudeste asiático e a Índia.
Oriente médio é um eterno barril de pólvora, mais Russia/Ucrânia, que provavelmente não vai entrar para UE e nem para a OTAN.
A capacidade de endividamento do setor público mundial está no limite, e o Brasil deveria entender isso e por a casa em ordem, mas estão fazendo exatamente o contrário. Os resultados serão bem mais desastrosos que uma “marolinha”, pois os tempos são outros, mas as cabeças no comando não percebem e preferem a cegueira ideológica do manifesto comunista irresponsável.
Como comparação, na questão responsabilidade fiscal, a Argentina de Javier Milei largou na frente.
Inteligente, muito inteligente!
T&D
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Excelente!