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Editorial – Privatizar é preciso

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Corrupção: ato de corromper, adulteração, degradação de valores, são alguns significados encontrados no dicionário.
Mas, trazendo para o dia a dia, para haver corrupção é necessário que haja um agente público de um dos lados, que é o corrompido, e o corruptor, que é aquele que, por meios financeiros, corrompe o agente público a fim de obter vantagens em negócios com o estado, que é sabidamente corrupto.
Quanto maior a participação do estado na economia, maiores serão os veículos usados para corrupção, como exemplo, as empresas estatais, aquelas que alegam pertencerem ao povo, mas estão nas mãos de poucos, e corruptos por natureza.
As estatais brasileiras estavam superavitárias até 31 de dezembro de 2022 (trocando em miúdos, estavam tendo lucros em seus balanços)…, já em 2023, fecharam com prejuízos de 2,3 bilhões de reais. E no primeiro semestre de 2024, já são 2,9 bilhões de reais de prejuízo.
A soma de prejuízos são de 5,2 bilhões de reais em 18 meses do novo governo, mais a corrupção, que, via de regra, alcançam cifras vultosas.
Caso fossem privatizadas, estas empresas estariam livres dos prejuízos bilionários da má gestão do estado, e principalmente, livres da corrupção, haja vista que o setor privado tem modelos de gestão com auditorias mais eficientes.
As empresas públicas são reconhecidamente um antro de corrupção, e as provas deste delito são sobradas nos anais da história recente do Brasil, que parece ter aceitado como normal este crime que prejudica o ambiente de negócios, e principalmente os mais carentes, pois os recursos são alocados de maneira a privilegiar alguns que receberão o seu quinhão, e não pensando no bem da população.
A corrupção é um crime contra a população, contra a nação, pois distorce investimentos com a finalidade de enriquecer alguns, deixando as necessidades da população em último plano.
Áreas que tratam de questões humanas como saúde, são prejudicadas diretamente, e o resultado são mortes de pessoas carentes por má administração e desvios de recursos. Como exemplo, temos o saneamento básico. Caso os recursos fossem melhor utilizados, reduziriam – e muito – doenças originadas por contaminantes de esgoto a céu aberto. Logo, crianças e idosos, mais vulneráveis à enfermidades infectocontagiosas, sofreriam menos e teriam uma vida menos atribulada.
Mas a corrupção não se importa com crianças e idosos. Na verdade, os corruptores e os corruptos não se importam com ninguém, desde que recebam seu quinhão por meios duvidosos. Já os outros, bem…
Por isso é absolutamente necessário privatizar empresas estatais, a fim de reduzir meios favoráveis à corrupção, e utilizar recursos, com um mínimo de integridade. E cuidar, por exemplo, da saúde da população, que está envelhecendo, e muitos, morrendo à míngua em filas de espera de meses, até anos, por um atendimento especializado.
Não somos inocentes a ponto de achar que a corrupção tem fim.
Não, não achamos que isso seja possível dada a natureza humana…,
Mas não concordamos que a corrupção seja algo absolutamente normal, como se vê hoje, e pior ainda, que seja apoiada sem constrangimentos como tem sido.

T&D

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