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EDITORIAL – RETROCEDER JAMAIS

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Em 2012, na Rio+20, a população mundial era de 7 bilhões, e projeções da ONU indicavam que, até 2050, alcançaríamos 9 bilhões. Naquele momento, 1 bilhão de pessoas sofria com a fome, 2 bilhões careciam de água potável e 3,5 bilhões viviam sem saneamento básico. Apesar de todos os debates e promessas, pouco mudou nos últimos anos. Em 2019, a ONU atualizou os números: já éramos 8 bilhões e, até 2050, seremos 9,7 bilhões, enfrentando os mesmos problemas de fome e falta de saneamento, agravados pela ineficiência e discursos repetitivos.

Paradoxalmente, a mobilização para enfrentar o “apocalipse climático” parece desviar recursos sem solucionar os problemas estruturais da humanidade. Apesar do aumento na arrecadação e nos investimentos, questões como saneamento, fome e desigualdades continuam sendo negligenciadas. A crescente criminalização dos combustíveis fósseis e as restrições à produção de alimentos complicam ainda mais o cenário, criando um impasse entre o desenvolvimento sustentável e a realidade energética.

Outro desafio é a transição demográfica, com taxas de natalidade em queda e populações mais envelhecidas, o que exige novas estratégias. Discussões sobre inovações tecnológicas, como a Internet das Coisas e a inteligência artificial, ignoram o impacto energético dessas soluções. Poucos estudos avaliam a capacidade de atender à demanda energética crescente, que também afeta diretamente a produção de alimentos e outros recursos essenciais.

A ONU previa, já em 2012, um aumento de 45% na geração de energia e 70% na produção de alimentos para atender à demanda futura. Contudo, as restrições ambientais e políticas contraditórias, como o combate aos combustíveis fósseis, dificultam o cumprimento dessas metas. Enquanto isso, a dependência histórica da energia fóssil permanece evidente, sendo ela a base do progresso econômico e social alcançado até hoje.

Portanto, é necessário rever as políticas atuais e adotar um modelo baseado na liberdade econômica e no mercado livre. A criminalização dos combustíveis fósseis e as medidas extremas ambientalistas colocam em risco o desenvolvimento humano e a estabilidade global. É inadmissível retroceder por dogmas infundados que comprometem o futuro. Somente com equilíbrio entre sustentabilidade e pragmatismo poderemos enfrentar os desafios crescentes de maneira eficaz.

 

T&D.

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