T&D – Tempo e Dinheiro

publididade

EDITORIAL – Suportando os alienados

Compartilhe:

“Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
Fernando Pessoa, nesta frase de um de seus poemas – Mar Português -, foi brilhante, certeiro.
Sim, tudo realmente vale a pena se a alma não for pequena, o que permite várias interpretações.
Exemplo bem recente é determinada pessoa, que, curiosamente, também preside do STF, e que mostrou, em artigo no Estadão, que quando a alma é pequena, nada vale a pena.
Em arroubo frenético de auto-elogio, talvez um auto-endeusamento, S. Exa faz apelo ao reconhecimento de atos do STF, sob sua presidência, como se fora obra de uma criação divina e ele, merecidamente, estaria descansando no sétimo dia… na verdade, as criações de sua Suprema Corte mais parecem suprema alienação, dadas as novidades jurídicas lá apresentadas, desconhecidas de qualquer estudante de direito do segundo período.
Nunca é demais lembrar que S. Exa é capaz de atitudes para lá de contraditórias, como por exemplo, participar de assembleias estudantis com adolescentes com cravos e espinhas no rosto, e logo na sequência, distribuir duvidas existências do tipo “cabe ao STF recivilizar o pais”.
Esta mesma pessoa pode também virar-se para um transeunte qualquer e, de repente, soltar pérolas, tais como, “perdeu mané”(argh!).
Para demonstrar, realmente, o tamanho minúsculo de sua alma, insurgiu contra o jornal O Estado de São Paulo, O Estadão, que está completando 150 anos de serviços bem prestados ao País, acusando o centenario periódico de sentir “raiva” de (???!!).
Vejam o tamanho desta alma, desta personalidade infantil, que perpreta uma declaração desta envergadura. Mais parece coisa de criança mimada, que, sentindo-se magoada por alguma reprimenda, soltou o “você sente raiva de mim”!
Ora, S. Exa, não cresceu o suficiente para saber avaliar que o posicionamento do renomado veículo de imprensa, em nenhum momento destilou, gratuitamente, veneno contra a pessoa de S. Exa, mas sim, tem questionado decisões estranhas ao ordenamento jurídico e à Constituição do país, cujos exemplos são sobrados, e também, pelo excesso de politização partidária dos integrantes da corte presidida por S. Exa.
Não, Excelência, nem o centenário periódico, como tampouco a população sente ou nutre algum ódio de ti. Na verdade a rejeição é a todos seus colegas, pois, afinal, os “manés que perderam” fomos nós, o povo brasileiro, que vem sofrendo com o ódio da corte suprema.
Excelência, a raiva não está no periódico acusado, muito menos ainda na população, que tem suportado tudo, tentando, com resiliência, fazer a vida, aqui neste País, valer a pena.
T&D

Compartilhe:

publididade

Deixe um comentário

publididade

Site protegido contra cópia de conteúdo

AO VIVO: Acompanhe as principais notícias do dia na Record News

PRÓS E CONTRAS - 03/05/2023

JORNAL DA MANHÃ - 18/05/2023

VTV SBT - Ao vivo 24h