O atraso é mais pronunciado no Centro-Oeste, a principal região produtora do Brasil, onde apenas 41% do total de fertilizantes necessários foram adquiridos neste mês. Isso representa um atraso de 11 pontos percentuais em relação a novembro de 2022. A consultoria atribui esse cenário às incertezas no plantio da safra de verão de 2023, juntamente com a relação de troca pouco atrativa devido à queda nos preços do milho e aos elevados custos dos fertilizantes, especialmente os nitrogenados, que persistiram até recentemente.
Na região Sul, a aquisição está em 22%, uma diferença de dez pontos percentuais em comparação com novembro do ano passado. O Nordeste/Nordeste adquiriu 35%, em comparação com 49% no ano anterior. Enquanto isso, o Sudeste adquiriu 23%, em comparação com 34% em novembro de 2022.
A pesquisa considera uma área estimada de plantio de 29,5 milhões de hectares, correspondendo a cerca de 44% da área total de plantio de grãos no ciclo 2023/24, conforme estimado pela StoneX. O levantamento foi realizado pela consultoria junto a misturadoras, distribuidoras, cooperativas, médios e grandes produtores de todas as regiões do país, levando em conta as vendas de adubos através da fixação de preços e do fechamento de contratos para entrega futura.
Fonte Broadcast Agro