Em uma recente interação, Amarildo Fransquini Junior, respondeu a uma pergunta de Letícia Xavier de Presidente Epitácio, São Paulo. A questão levantada por Letícia foi sobre a eficácia da mistura de gramíneas forrageiras em sua propriedade.
Fransquini Junior explicou que a aplicação dessa tecnologia ainda é limitada, pois não foram identificadas combinações adequadas para todos os tipos de solo ou regiões. A EMBRAPA, a empresa brasileira de pesquisa agropecuária, ainda está investigando as melhores práticas e combinações para a implementação em propriedades em todo o Brasil. No entanto, alguns relatos indicam que a combinação de Marandu e MG5 tem produzido resultados satisfatórios.
O objetivo principal dessas combinações de gramíneas forrageiras é melhorar a distribuição de forragem ao longo do ano, bem como a oferta e a qualidade do capim. Isso ocorre porque em diferentes épocas do ano, uma gramínea pode estar entrando no processo de senescência, enquanto outra ainda não está nesse estágio.
No entanto, Fransquini Junior, alertou que durante a colheita, os animais provavelmente selecionarão o cultivar mais palatável. Portanto, é necessário ter cuidado ao implementar esse projeto em uma propriedade. Ele aconselhou a intensificar a área de colheita, independentemente do cultivar ou combinação de cultivares utilizados, para evitar que os animais selecionem a gramínea que irão consumir. Ele concluiu afirmando que a mistura de gramíneas forrageiras pode ser utilizada, mas é preciso tomar precauções adequadas.