Paulo Moura comenta que os deputados queriam saber se o Gabinete Nacional estava monitorando as invasões do MST e ele deu a mesma desculpa que ele está dando na CPI do Rio de Janeiro, que ele não sabia das invasões. Esses fatos levaram a crer que esse cidadão era uma cara de pau, pois ou ele é muito incompetente ou ele é totalmente conivente com os desmandos que aconteceram em relação às invasões de propriedade privada praticadas pelo MST.
A função da Agência Brasileira de Inteligência é coletar informações de inteligência, como o volume de conflitos de terra no Brasil, por exemplo. Isso é um problema sério a ser gerenciado pelo Governo, mesmo que seja um governo aliado desses invasores de terra. No entanto, ele se esquivou e passou nove lençóis na saída da CPI quando os jornalistas foram perguntando sobre as declarações do ex-diretor da ABIN.
O ex-diretor da ABIN afirmou claramente que o general tinha mandado adulterar os relatórios nos quais postavam os avisos que ele recebeu. Ele já tinha admitido isso e tinha pedido alteração porque ele não deveria ser o destinatário. Outra coisa é que ele não parava de pecar, quer dizer, ele se lesionou e não deveria ser o destinatário de aviso de risco de invasão do palácio presidencial. Ele se esquivou novamente e disse que não ia responder à imprensa e está na fila de inquirições da CPMI.
Veja o quadro completo da Análise da Tarde com comentários de Paulo Moura: