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Ibovespa fecha em queda com volume reduzido; Yduqs sobe 7%

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(INVESTING) – O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, após trocar de sinal em alguns momentos do pregão, em dia marcado novamente por volume abaixo da média, com Itaú Unibanco e Petrobras entre as maiores pressões de baixa, enquanto Prio e Weg atenuaram a perda.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,32 %, a 117.841,19 pontos, tendo alcançado 118.731,86 pontos na máxima e 117.324,1 pontos na mínima do dia.

O volume financeiro somou 18,6 bilhões de reais, de uma média diária de 25,9 bilhões de reais no ano. Em julho, a média está em 24,2 bilhões de reais. No mês passado, foi de 29,6 bilhões de reais.

A bolsa paulista tem operado nos últimos dias com um volume baixo, com agentes financeiros aguardando catalisadores para novas compras, mas também sem motivação para vender ações.

Na visão do analista Luis Novaes, da Terra Investimentos, entre os fatores que podem estar influenciando essa cautela a está a trajetória de juros nos Estados Unidos, ainda sem um consenso no mercado sobre a taxa terminal.

“Investidores esperam por uma sinalização no comunicado pós-decisão que ocorre daqui alguns dias”, afirmou, referindo-se à reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve que terá seu resultado conhecido no próximo dia 26.

Nesta terça-feira, novos dados da economia norte-americana corroboraram o cenário de desaceleração da atividade, com expansão abaixo do esperado nas vendas no varejo e queda na produção industrial contra expectativa de estabilidade.

Para o sócio e especialista da Blue3 Investimentos Dennis Esteves, esses sinais de desaquecimento da economia norte-americana abrem espaço para que o banco central dos EUA seja mais “dovish” na sua política monetária.

“Esses sinais abrem margem para que o Fed não seja tão incisivo no próximo aumento de juros”, acrescentou.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 0,71%, endossado ainda pela recepção positiva a novos balanços de bancos.

Para Novaes, o começo da safra de balanços no Brasil neste mês corrobora o tom mais conservador dos investidores, entre outras razões por causa da significativa valorização dos ativos locais nos últimos meses, mesmo em um ambiente econômico ainda adverso.

“Alguns ativos aqui andaram bastante com a expectativa de corte na Selic e agora chegou a hora de observar a real situação das empresas, o que pode consolidar esse movimento de alta ou gerar uma correção”, avaliou.

Ele ainda citou a situação na China como mais um componente de cautela. “A perspectiva ainda é incerta, pois apesar do desempenho fraco da economia local, não há grandes sinalizações de estímulos econômicos no horizonte.”

Também no radar do mercado brasileiro está a segunda etapa da reforma tributária.

Fontes da equipe econômica afirmaram à Reuters que o governo quer propor até o próximo mês mudanças na tributação sobre rendimentos de fundos exclusivos de investimento e o fim da distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) por empresas.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reforma do Imposto de Renda deverá ser apresentada ao Congresso somente no fim do ano pelo governo, mas os planos da pasta envolvem o envio antecipado de algumas medidas.

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