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Lula fala em dificuldade para encontrar ‘solução pacífica para eleições na Venezuela’ e busca ajuda de ministros

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Durante a abertura da reunião ministerial desta quinta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que iria debater com seus ministros as dificuldades para encontrar uma solução pacífica para as eleições na Venezuela. A apresentação das “celeumas” envolvendo o resultado eleitoral no país vizinho, segundo Lula, ficaria a cargo do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira.
“Falar um pouco das celeumas que estamos tendo para encontrar uma solução pacífica para as eleições da Venezuela. É muito importante”, declarou o presidente na abertura na reunião ministerial.
Além da questão da Venezuela, Vieira também deve explicar aos demais ministros sobre a organização do G20. Lula pediu o envolvimento de toda a Esplanada dos Ministérios na cúpula das 19 maiores economias do planeta e a União Europeia, além da União Africana.
“O companheiro Mauro vai explicar um pouco a questão do G20, como está a organização. Nós queremos que todos os ministros estejam envolvidos”, frisou.
Apenas o discurso de abertura de Lula foi aberto para a imprensa. A reunião com os ministros, nesta manhã, ocorre a portas fechadas.
Pela dinâmica da reunião, cada ministro poderá falar por 5 minutos, tempo que o presidente classificou como suficiente para que todos possam expor seus planos e realizações de forma objetiva. Também pediu otimismo à equipe. “Sejam positivos sem inventar coisa”, sugeriu.
Ainda no discurso se abertura, Lula disse que seu governo deve focar na segurança pública e no combate ao crime organizado, que, em suas palavras, “virou uma multinacional”. Para isso, segundo o presidente, é preciso contar também com a parceria dos Estados.

Lula também reforçou o compromisso do governo com o controle da inflação e disse que os indicadores econômicos do país são positivos “apesar da perspectiva de uma crise internacional”.
Além dos ministros, Lula também convocou para a reunião o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, e defendeu que o instituto “pode fazer muito mais”.
“Eu trouxe um convidado especial que é o IBGE. Eu pedi para vir o IBGE nesta reunião porque é importante que o governo saiba como está o IBGE. O IBGE é, possivelmente, o instituto mais importante que um país tenha na América Latina. O IBGE tem um histórico altamente respeitável, é merecedor de todas as confianças que a gente possa depositar em alguém, mas é preciso saber que a gente precisa dar condições para que o IBGE possa fazer muito mais”, declarou.

Valor

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