O mercado soja acelera suas baixas no pregão desta terça-feira (3) e bate nas mínimas em 22 meses na Bolsa de Chicago, segundo informa a Agrinvest Commodities. “Essa forrte derrocada da oleaginosa vem pelas preocupações acentuadas com a economia americana e por temores de que o Federal Reserve possa elevar a taxa de juros dos EUA, refletindo em um dólar mais forte”, explica o time de analistas da consultoria.
As preocupações pesam não só sobre a soja, mas sobre as commodities de uma forma geral nesta terça. Assim, por volta de 12h20 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa cediam entre 13,75 e 18 pontos, levando o novembro a US$ 12,59 e o maio – referência para a safra brasileira – a US$ 13,12 por bushel. Com a aversão ao risco mais presente, as perdas mais intensas se davam sobre os contratos mais próximos.
O milho também caia de forma expressiva no início da tarde de hoje, bem como os derivados de soja. No farelo, as posições mais negociadas perdiam mais de 1%, com a primeira sendo cotada a US$ 369,00 por tonelada curta. Quem inverteu o sinal foi o petróleo, que passou a subir e alcançava ganhos de mais de 1% no WTI, devolvendo os US$ 90,00 ao barril.
Carla Mendes NA