Vlamir Brandalizze comenta os preços do Milho, Arroz e Feijão.
MILHO
Com a chegada de agosto, o peso da safrinha de milho começa a crescer. Os produtores precisam vender o milho para evitar que fique parado a céu aberto, sujeito às intempéries do tempo. Isso tem causado uma pressão negativa nas cotações do milho, que caíram em média R$ 1,50 em relação ao dia anterior.
ARROZ
Já o arroz segue em alta, fechando mais uma semana com aumento nos preços. A safra apertada e as exportações têm contribuído para a escalada altista do arroz, que pode começar a incomodar o governo com a alta nos preços nas gôndolas. O mercado mundial de arroz também está em alta, com a Índia, maior exportador mundial, fora do mercado.
No Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz do Brasil, os preços variam entre R$ 83,50 e R$ 84 na região da fronteira Oeste e entre R$ 85 e R$ 89 no restante do estado. Em média, os preços estão R$ 2 acima da semana passada. No varejo, os preços devem subir na próxima semana.
FEIJÃO
O feijão ainda está barato nas gôndolas, com promoções perto de R$ 5 o quilo do carioca. No entanto, em agosto os preços devem começar a subir também. O carioca teve queda no mês de julho e hoje varia entre R$ 210 e R$ 280, dependendo do tipo. A expectativa é que o carioca de melhor qualidade ultrapasse os R$ 300 na segunda quinzena de agosto.
O feijão preto segue firme, com pouca oferta e poucos vendedores. Os preços variam entre R$ 210 e R$ 270 e devem continuar firmes em agosto.
Veja os preços na íntegra no vídeo abaixo: