Notícias do Milho com Vlamir Brandalizze
Mercado de Chicago e Tendências
O mercado de Chicago segue a lógica dos mercados globais, após uma forte queda, inicia um movimento de recuperação. Com a posição de março encerrando amanhã, o contrato de maio ganha relevância e apresenta alta de mais de 1,5%, buscando consolidar o suporte em US$ 4,50. Esse patamar é fundamental para a valorização da safrinha no segundo semestre. As cotações do milho operam dentro da faixa de US$ 4,50 a US$ 5,00, mas alcançar os US$ 5,00 ainda parece distante para todas as posições. No entanto, o mercado indica que não há muito espaço para novas quedas, considerando a relação entre oferta e demanda mundial.
China e o Comércio Internacional
A China mantém sua estratégia de não adquirir milho americano, optando pelo milho brasileiro. Esse movimento favorece o mercado brasileiro, garantindo sustentação aos preços e reforçando a tendência positiva nos fundamentos do milho.
Mercado Interno e B3
No Brasil, a B3 ensaia a marca dos R$ 90,00, impulsionada pela menor pressão de oferta. Os produtores seguem cautelosos, segurando as vendas da safrinha, o que fortalece ainda mais os preços. O mercado interno mantém-se firme, sustentado pela estratégia dos produtores, que preferem aguardar melhores oportunidades antes de vender. Esse cenário confere maior fôlego ao milho brasileiro, garantindo estabilidade e valorização no mercado doméstico.