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Milho sente pressão dos fretes

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A série B3 está positiva porque o dólar está se firmando perto de cinco reais. De manhã, estava em alta, mas agora está levemente negativo, mas ainda está perto de cinco reais, o que é positivo em comparação com um mês atrás. Chicago também está seguindo essa tendência devido ao clima, pois está sob pressão e o milho pode ter um impacto ainda maior na safra se essas duas semanas de calor extremo e sem chuva forem confirmadas. Isso agora está na fase de formação de espiga e enchimento de grão, e a planta não gosta de estresse nesse momento.

Esse é um fator importante porque está mantendo o preço do milho nos portos entre cinquenta e nove e sessenta e três reais, mesmo com o prêmio para os portos de milho um pouco mais baixo, mas está fornecendo suporte mesmo no meio do período de colheita. Estamos com 80% colhidos e deveria haver muita pressão porque as tarifas de frete para o interior estão subindo. Então o produtor no interior não está vendo muita variação. Por exemplo, em Mato Grosso, o milho vale entre trinta e dois e trinta e oito reais.

O produtor pode perguntar por que, se o preço nos portos está firme e Chicago e o dólar estão em alta, não há reflexo positivo aqui. Isso ocorre porque as tarifas de frete para os portos estão subindo, o que também é um reflexo do aumento dos preços do diesel. O alto preço do diesel está tendo um impacto.

Veja o quadro Minuto do Milho com Vlamir Brandalizze:

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