O advogado do agro, Juliano Quelho, esclarece que a renegociação de dívidas agrícolas não é um favor concedido pelas instituições financeiras, mas sim um dever que elas têm para com os agricultores.
Em tempos de crise, como a quebra da safra no Rio Grande do Sul e a queda dos preços, os bancos têm intimidado os agricultores, pressionando-os a vender seus grãos e pagar o máximo possível de suas dívidas. Os gerentes bancários, muitas vezes apresentando-se como amigos, aconselham os agricultores a liquidar seus créditos e renegociar o saldo restante para safras futuras, oferecendo suas propriedades como garantia e solicitando uma série de garantias adicionais.
No entanto, Quelho alerta os agricultores para não se deixarem enganar por essas táticas. Ele enfatiza que a renegociação da dívida é um direito do agricultor, permitindo-lhes estender o prazo de pagamento de acordo com sua nova capacidade financeira, sem a necessidade de alterar as garantias ou as taxas de juros.
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