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Rússia bombardeia cidade natal de Zelensky, deixando vários mortos e feridos (UOL)

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Edifício residencial destruído por um ataque de míssil russo em Kryvyi Rih Foto: Reuters/Telegram

Um imóvel residencial em Kryvyi Rih, cidade onde o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nasceu, foi atingido por um míssil na madrugada desta terça-feira (13). Ao menos seis pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas. 

Um imóvel residencial em Kryvyi Rih, cidade onde o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nasceu, foi atingido por um míssil na madrugada desta terça-feira (13). Ao menos seis pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.

Segundo as autoridades ucranianas, Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk, no centro-leste do país, foi alvo de “um ataque massivo de mísseis”. Vários pontos da cidade foram atingidos, especialmente um imóvel residencial de cinco andares. Imagens divulgadas pela administração local mostram um prédio inteiro em chamas. Além dos mortos e feridos, sete pessoas estariam sob os escombros. Outro imóvel residencial, além de dois outros pontos da cidade foram atingidos por mísseis, deixando mais sete feridos.

Em Kiev, a administração militar também registrou ataques noturnos com “mísseis de cruzeiro”, garantindo que o sistema de defesa pode detectar o bombardeio e proteger a capital ucraniana “com sucesso”.

Já em Kharkiv, no nordeste, drones atacaram “infraestruturas civis”. Segundo as autoridades locais, a sede de uma empresa e um hangar foram destruídos.

Contraofensiva avança

Na noite de segunda-feira, Zelensky indicou que a contraofensiva em andamento contra as tropas russas é “difícil”, mas “avança”. Segundo ele, “as perdas inimigas estão no nível desejado”.

“As condições meteorológicas não são favoráveis, a chuva torna nossa tarefa difícil, mas a força de nossos soldados traz bons resultados”, reiterou o presidente ucraniano saudando o retorno da bandeira nacional a “territórios libertados”.

Mais cedo, o governo ucraniano afirmou ter retomado o controle de sete cidades no sul e no leste do país. Segundo a vice-ministra da Defesa, Ganna Malyar, várias localidades foram retomadas na região de Zaporijia, no sul. O Ministério da Defesa da Ucrânia também indicou que houve um avanço de “250 a 700 metros” na região de Bakhmut, no leste.

Já Moscou indicou nesta terça-feira ter capturado – pela primeira vez – tanques Leopard, de fabricação alemã, e blindados Bradley, de fabricação americana, fornecidos a Kiev por países ocidentais para a contraofensiva ucraniana. Na véspera, o governo russo afirmou ter repelido ataques “do inimigo” na região de Donetsk, no leste.

Teste no front

Segundo analistas militares, a Ucrânia ainda não lançou sua grande contraofensiva. O país estaria inicialmente testando o front com ataques de menor envergadura para determinar os pontos fracos.

De acordo com o presidente francês, Emmanuel Macron, as operações irão durar “várias semanas, até meses”. O chefe de Estado diz esperar que a contraofensiva seja “a mais vitoriosa possível para poder, em seguida, iniciar a fase de negociações em boas condições”.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que seu diretor, Rafael Grossi, estará nesta terça-feira em Kiev. Ele também deve visitar a central nuclear de Zaporíjia, fragilizada após a destruição de uma barragem no rio Dnipro, na semana passada.

Desde o início da invasão russa, Grossi vem advertindo para o risco de um acidente nuclear nesta que é a maior usina atômica da Europa.

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