De acordo com Aaron Edwards, é encorajador ver um dia de alta nos preços do milho e da soja. No entanto, a situação é um pouco diferente para cada um desses produtos. No caso do milho, os especuladores estão praticamente fora do mercado e compram e vendem pouco. O que é interessante sobre o mercado do milho é que ele está trocando de mãos, mesmo que não seja em um patamar de preço que anime os vendedores. Quando o preço cai muito, os produtores param de vender e os compradores têm que negociar um pouco. Isso pode ser um piso para o preço do milho no curto prazo, tanto no mercado doméstico brasileiro quanto em Chicago.
Já a soja tem uma expectativa de menor safra no hemisfério sul no próximo ano, com uma safra normal na Argentina e mais soja a nível mundial do que o mundo jamais produziu. No curto prazo, a soja disponível está saindo do Brasil e tem uma safra mais curta. Os estoques norte-americanos estão apertados e a demanda está firme. A recomposição de estoques a nível mundial está contando com uma safra cheia no Brasil, mas isso ainda não aconteceu e é apenas uma expectativa. Portanto, a soja ainda tem um pouco mais de incerteza em relação ao milho.
Veja a entrevista completa com Aaron Edwards sobre a safra futura no vídeo abaixo: