Recentemente, a volatilidade do mercado foi afetada por uma combinação de fatores, incluindo um grande momento de alta na soja, clima adverso em várias partes do mundo e a escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia no Mar Negro. Esses eventos deixaram o mercado apreensivo, já que a Ucrânia e a Rússia são grandes potências agrícolas e sem acesso ao mercado internacional, a demanda migraria para o Brasil e os Estados Unidos. Isso acabou repercutindo em Chicago, onde o mercado opera tanto no lado positivo quanto no negativo devido às incertezas futuras.
Além disso, a questão climática nos Estados Unidos também está afetando os preços. Uma onda de calor está chegando ao país, com temperaturas chegando a 45 graus Celsius em algumas regiões. O radar de seca dos Estados Unidos acaba de ser divulgado e mostra que algumas regiões do norte dos Estados Unidos estão sofrendo com clima seco há cerca de duas ou três semanas. Essa temperatura mais elevada pode aumentar drasticamente a produção.
A China também requer atenção, já que é o segundo maior produtor mundial de milho. No último ano, com a redução do preço do mercado interno, houve menor apetite da China na importação de milho. No entanto, agora algumas praças no mercado chinês já têm milho muito próximo do nível recorde histórico.
Veja o comentário completo do Minuto da Soja com Marcos Araújo: