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USDA mantém estoques finais de soja em 13 milhões de toneladas e reduz do milho em pouco mais de 4 mi de t.

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O Relatório USDA de dezembro trouxe poucas mudanças significativas, mas confirmou tendências importantes para o mercado de grãos. Segundo Carla Mendes, as altas foram tímidas para a soja, enquanto o milho apresentou um aumento de 1% nos preços em Chicago. Os estoques finais de soja nos Estados Unidos permaneceram em 12,8 milhões de toneladas, sem alterações em relação a novembro. Já os estoques finais de milho nos EUA tiveram uma redução significativa, caindo de 49,2 para 44,2 milhões de toneladas, justificando o aumento nos preços.

No cenário global, os estoques de soja tiveram uma alteração mínima, passando de 131,7 para 131,9 milhões de toneladas na safra 2024/25. Por outro lado, os estoques de milho registraram uma queda expressiva, saindo de 304,1 para 296,4 milhões de toneladas, o que fortaleceu o mercado do grão em Chicago.

No Brasil, o relatório manteve a estimativa de produção de soja em 169 milhões de toneladas. Na Argentina, a safra foi revisada para cima, de 52 para 55 milhões de toneladas, com boas condições climáticas. Apesar do aumento discreto nos estoques globais, o mercado de soja não apresentou mudanças significativas que possam elevar o otimismo.

Segundo Vlamir Brandalizze, os fundamentos do milho seguem positivos, reforçados pelo relatório, indicando um grande potencial de lucratividade para o milho da safrinha brasileira. Ele recomenda aos produtores cuidarem bem das lavouras e planejarem cuidadosamente suas operações de venda. Com o milho demonstrando mais firmeza no mercado, a relação de troca entre milho e soja está favorável ao milho, e a recomendação é aguardar por uma valorização maior antes de fechar contratos para julho, agosto e setembro do próximo ano.

Além disso, a proximidade da colheita de soja no Brasil pode trazer desafios logísticos, como filas nos silos e secadores congestionados. Caso ocorram chuvas no período, a situação pode se agravar, causando pressão de baixa nos preços, já que muitos produtores tentarão vender ao mesmo tempo. Essa falta de infraestrutura pode gerar perdas de R$ 5 a R$ 10 por saca entre fevereiro e abril, os meses mais críticos.

No balanço geral, o relatório USDA foi considerado morno. Os estoques globais de trigo apresentaram uma leve redução, enquanto os estoques de milho diminuíram de forma significativa, destacando-se no cenário. Já o mercado de soja permaneceu estável, sem grandes novidades. O destaque, portanto, ficou para o milho, que tem mostrado um desempenho mais firme e favorável.

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