Apesar da votação não ter sido amplamente favorável, o resultado foi suficiente para garantir a aprovação do candidato Zanin durante as sabatinas do STF. Embora tenha recebido críticas e se posicionado entre os três juízes com pior avaliação, Zanin conseguiu passar pelo processo de votação sem grandes dificuldades.
Com uma margem considerável, apenas um senador do PL votou a favor de Zanin, enquanto os demais optaram por votar contra. No total, foram registrados dezoito votos contrários à sua aprovação, porém, como previsto, Zanin passou sem maiores obstáculos.
Vale destacar que o presidente Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e outros membros do PL, incluindo Valdemar da Costa Neto, assim como diversos integrantes da oposição, já davam como certa a aprovação de Zanin. É compreensível que muitos parlamentares da oposição tenham optado por votar a favor, pois não desejam se indispor com aqueles que eventualmente poderão julgar seus próprios processos.
Esse jogo político é conhecido por ser controverso e pouco ético, mas infelizmente ainda persiste e não há perspectivas imediatas de mudança. Muitos parlamentares possuem processos pendentes no STF e, por esse motivo, a postura adotada durante a votação acaba sendo influenciada por interesses pessoais e políticos.
É importante observar como essas dinâmicas políticas podem impactar o cenário jurídico e o funcionamento das instituições, deixando em aberto a discussão sobre a necessidade de uma mudança significativa nesse sistema.
