Paulo Moura comenta sobre novidades da CPMI, mas fora da CPMI. Antes disso, ele menciona que hoje houve o depoimento do diretor da ABIN, que recebeu a ordem do general Gedias para retirar o nome dele da lista de avisos de riscos de segurança. O general alegou que, como chefe do gabinete nacional responsável pela segurança do Presidente da República e do Palácio do Planalto, ele não seria destinatário desse tipo de aviso.
Saiu também um furo da revista Oeste, que publicou um relatório interno do Exército, um inquérito sigiloso que vazou para a Folha de São Paulo. O relatório responsabiliza o GSI e, dentro do GSI, um departamento específico encarregado de garantir a segurança do Palácio do Planalto e do presidente Bolsonaro. O Exército livra a tropa, dizendo que não houve preparação.
Está comprovado que houve aviso do risco de invasão e operação, comprovado pelos documentos. A polícia federal avisou no mínimo no dia 6, portanto dois dias antes. No entanto, não foram tomadas providências e não foram requisitadas tropas. O relatório faz um comparativo com julho de 2021, quando foi convocada uma manifestação contra o STF e 100 militares foram mobilizados para proteger o Palácio do Planalto.
Agora, ninguém foi convocado e até o batalhão de guarda que fica de sobreaviso foi dispensado na véspera. Nas condições em que estavam, os poucos soldados que estavam lá não tinham como reagir aos acontecimentos. O general Gedias foi jogado às piranhas pelo relatório do próprio exército, que jogou tudo em cima do GSI.
O diretor da ABIN que depôs hoje confessou abertamente que retirou o nome do general da lista de envio a pedido dele quando enviou as informações para o Congresso.
Veja o comentário completo de Paulo Moura no Análise da Tarde no vídeo abaixo: